Relatório de atividades: Condessa Rafaela de Melo (1986-2020)
Saudações,
Este é o relatório das atividades que exerci durante os meus 34 anos de vida.
É bem emocionante poder partilhá-lo.
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Saudações,
Este é o relatório das atividades que exerci durante os meus 34 anos de vida.
É bem emocionante poder partilhá-lo.
Finalmente!
Anuncio que recentemente concluí a edição do livro de Robert O. Fieldings "Spices: Their Histories Valuable Information for Grocers".
O livro pode ser conhecido por meio deste link.
Saudações,
Como todos sabem, venho trabalhado de um jeito bem meu, em minhas atividades e compromissos de Condessa de Melo.
Seguindo o conselho de amigos e conhecidos, resolvi pesquisar por uma agência para ganhar mais publicidade.
Um conhecido me apresentou algumas pessoas que entendem como funciona o serviço e todas as categorias de personalidade e suas ocupações.
Encontrei uma agência em São Paulo, até a próxima semana terei novidades! Aguardem!
Uma foto minha no Cavalotti, aqui em Olinda semana passada.
Saudações,
Em meados de 2018, criei minha editora de livros, a Editora Coloratura, com a proposta de vender livros em formato digital e impresso em língua estrangeira e também, nacionais preservando alguns aspectos da originalidade do livro e da publicação original.
Sim!!! Nós gostamos de muitas óperas e de cantoras de classificação Sopranos Coloratura, pois nos identificamos com e sobre o que elas cantam. Há muitos exemplos de cantoras que admiramos e na editora publicamos grandes personalidades, escritores e grandes histórias.
Ao crescer conheci muitas pessoas que assim como eu, gostam de livros mais antigos, de histórias de época, de manuais de etiquetas, livros para ladies ou para os senhores, cavaleiros, barões e duques. Há muitos títulos que vou publicar no futuro, os de artes e óficios, como os de arquitetura, design, gastronomia, ornamentação, vestuário e artes, figuram entre os mais solicitados em nossa editora.
Os contos de fadas são aqueles famosos livros, conhecidos no mundo inteiro, estes requerem uma atenção e um capricho em sua publicação. É um grande investimento produzir estes livros e edições de luxo são para muitas pessoas algo muito raro. Afinal, nada melhor do que ter estes livros maravilhosos em lindas bibliotecas e livrarias charmosas, e por que não em livraria digitais em nossos kindles e tablets?
Desde criança sempre gostei de livros bem antigos, em português e em outros idiomas. Na Editora Coloratura, publicamos livros em línguas estrangeiras, librettos com as óperas mais pedidas ou em execução pelo mundo e alguns catálogos exclusivos, como o de contos de fadas e de um famoso grupo de academicos da Academia Brasileira de Letras.
Neste natal temos mais de 10 lançamentos e uma novidade: agora estamos no Linktree. Lá é possível fazer pedidos e conhecer nossos livros.
Neste ano, o Fome de Q? entregou mais de 600 refeições para moradores de rua em Olinda, Pernambuco.
Saudações,
Neste livro escolhi alguns portrait de Condessas que conheci ou aprendi sobre elas para compor este livro-folder, de minha própria autoria e gosto.
Nos portraits suas vidas são relembradas e muitas são as inspirações sobre elas e para elas. Ser retratada é algo muito especial e deixar isto para a eternidade é ainda melhor.
Compartilho aqui este livro.
"Countess in the art: a selection of portraits" por Rafaela, Comtesse de Valois (2020).
Saudações,
Nesta postagem trato da Fundação criada por iniciativa minha e com apoio de toda a minha família em 2018, a Fundação Pero Vaz de Caminha.
"Pero Vaz de Caminha nasceu em Porto, Portugal, no ano de 1450. Filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do Duque de Bragança. Antigo vereador da cidade do Porto, homem letrado, herdou do pai o cargo de mestre da balança da Casa da Moeda, com a função de tesoureiro e escrivão. Casou-se com Dona Catarina e teve uma filha, Isabel Caminha. Foi nomeado escrivão da esquadra de Pedro Álvares Cabral que iria estabelecer uma feitoria fortificando o domínio português em Calicute, na Índia, grande centro das especiarias."
A Fundação Pero Vaz de Caminha foi criada em 2018, no Brasil, pela Escrivã-mor D. Rafaela da Silva Melo, a S.A.R. Duquesa de Navarra, com o intuito de reafirmar a importância do legado do escrivão Pero Vaz de Caminha, seu documento que simboliza a certidão de nascimento do Brasil e toda sua herança histórica e cultural.
A Instituição se configura como de caráter particular e sem fins lucrativos que busca reunir e sistematizar documentos, produções acadêmicas, científicas e culturais para o conhecimento do público, em especial, pesquisadores, estudantes e demais interessados. A Fundação Pero Vaz de Caminha desenvolverá ações de filantropia e beneficência, apoiará projetos acadêmicos, culturais e sociais e realizará eventos de interesse público e privado, com fins de captação de doações.
Atualmente contamos com poucos recursos e não possuímos ainda uma comissão e um conselho administrativo. Dentre as próximas ações da fundação estão: o registro legal, a elaboração de um estatuto e um regimento interno para o reconhecimento, a aquisição de um prédio físico, mobiliário, materiais de consumo, seleção de pessoal, elaboração de acervo e um evento de lançamento para o público em geral.
A Fundação Pero Vaz de Caminha tem a alegria de celebrar o legado de Caminha para o público e em breve ganhará um novo website, um pequeno vídeo de divulgação e entrevistas na mídia.
Saudações,
Nesta postagem da origem dos nomes portugueses, dentre os quais, o meu, Silva e Melo, os quais remotam de antes do aparecimento dos primeiros cristãos e depois dos Judeus Sefarditas e demais grupos.
O carissímo Daniel, aos 27 de setembro de 2020, no site ncultura.pt fez uma explanação muito informativa e elogiada com relação a estes nomes, a qual vou destacar em meu blog.
No Dictionary of Sephardic Surnames há uma listagem completa de nomes e seus significados e origens. É algo que desejo adquirir em breve!
Segundo Daniel,
"Fomos informados de que a maioria dos sobrenomes portugueses foram adotados pelos judeus portugueses durante a adoção forçada de sobrenomes em 1497. Isso não é verdade. Os judeus já possuíam muitos dos chamados sobrenomes portugueses puramente cristãos.
Por exemplo, meu sobrenome é Pimentel, um sobrenome judeu português cristão e sefardita considerado muito nobre e distinto, mas muito mais judeu. Há evidências de que o sobrenome Pimentel já existia antes das adoções forçadas. Havia Pimentels mesmo nos anos 1200. Além disso, os judeus já possuíam um brasão de armas de Pimentel, concedido pelo rei português da época. Mas pode que seja que o brasão ja o pertencia a familia judia Pimentel, e nao concedido pelo rei português. E o sobrenome Pimentel aparece com frequência em todos os livros e enciclopédias judias. En muitos casos o sobrenome e mencionado antes de 1497 durante as adoções forcadas.
Então, devemos acreditar que os judeus sefarditas portugueses adotaram um sobrenome que já era deles durante a adoção forçada em 1497? Isso não faz sentido. Acredito que eles concordaram com o jogo e fingiram que não eram Pimentel. Você pode imaginar a reação dos inquisidores se um judeu Pimentel dissesse que já o tinha o sobrenome e o brasão de armas de Pimentel? A reação do inquisidor seria ‘não tens vergonha de dizer uma coisa tao estupida?’, Pimentel é um Sobrenome Portugues cristão e sempre foi. E como e que você não quer adotar um sobrenome de cristão português porque afirma que já o possui? Não temos outra opção se não condená-lo à morte por heresia.
Ninguém nunca olha para a situação deste ponto de vista. Alguns sobrenomes portugueses eram mais sefarditas do que outros. Com isso, quero dizer que, como os sobrenomes judaicos Ashkenzi que são comumente atribuídos aos judeus, nove em cada dez vezes alguém com um sobrenome como ‘Goldberg’ ‘Rosenthal’ muitos nomes derivados da natureza, tanto como muitos sobrenomes portugueses. Esses tipos de sobrenomes Ashkenazi são considerado nomes judeus e não alemão. Esse tipos de sobrenomes ornamentais de: arvores, plantas, vegetais, frutas, flores, animais, etc., passou a ser bastante associado aos judeus asquenazes, tanto como aos judeus portugueses. Da mesma forma, um sobrenome como ‘Oliveira’ pertencia a muito mais judeus sefarditas do que aos cristãos, que com o tempo tornou-se verdadeiramente um sobrenome judeu português, porque superavam em número dos cristãos por 8 ou 9 para 1. Um dos 12 tribos israelitas era ‘Asher’. O brasão deles tinha uma ‘Oliveira’ no centro. Isso comprove que arvores ja eram usadas nos brasões (emblemas) dos israelitas desde os tempos bíblicos.
Não esqueçamos que a maioria dos judeus portugueses se tornou cristã por conversão forçada. Antes disso, havia provavelmente muito poucos sobrenomes cristãos como Oliveira, Pereira, Pimentel, etc. Mas os judeus certamente já possuíam esses tipos de sobrenomes muito antes das conversões forçadas. Como tal, dizer que todos os sobrenomes portugueses são puramente cristão é uma grande falácia. De fato, os sobrenomes portugueses têm muitas origens diferentes, por exemplo, sobrenomes que têm origem: árabe, grego, celta, italiano, germânico, francês, etc., etc.
A verdade foi escondida de nós há muito tempo. Quanto mais pesquisamos e cavamos, mais verdades surgirão."
E prossegue:
"Muitos desses sobrenomes que são aceitos como sobrenomes portugueses católicos, realmente são sobrenomes que pertenciam aos antigos judeus. Por exemplo, um sobrenome como ‘Menezes ou Meneses’ era de origem Judeia, e foi escrito ‘Menasseh ou Menashe’ em hebraico, e aparece muitas vezes na a bíblia judaica chamada a ‘torá, que é mais conhecido como o ‘antigo testamento’. Portanto, este sobrenome foi transliterado para o moderno sobrenome português ‘Menezes’ ou ‘Meneses’. Este é apenas um exemplo.
A questão não é se alguém é judeu ou não apenas porque tem um sobrenome que foi usado por muitos, muitos judeus. A questão é se um assumido sobrenome português católico nos dias de hoje é originalmente de origem judaica, e não de origem católica.
Lembre-se, os judeus vivem em Portugal desde 70 D.C. e tantos sobrenomes que sempre se acreditava serem de origem católica portuguesa são realmente de origem judaica."
Outro comentário interessante para esta postagem é do Jaime, que menciona os arquivos da Torre do Tombo, diz:
“Pimentel” e considerado um sobrenome nobre e distinguido de origem Judeu – Portugues. No “Torre-do-Tombo” em Lisboa existem arquivos de milhares e milhares de sobrenomes de cristãos-novos que eram suspeitos de recaída para ao Judaísmo. Eles foram julgados pelos tribunais de inquisição da Santa Igreja Católica de Portugal, nas cidades principais como Coimbra, Porto, e Lisboa. Pimentel é um dos muitos sobrenomes que pertenceram a milhares de Judeus-Portugueses. Outros sobrenomes de cristãos-novos que aparecem com muita frequência sao: Albuquerque, Almeida, Azevedo, Carneiro, Cordeiro, Castro, Coelho, Costa, Couto, Cunha, Dias, Ferreira, Fernandes, Machado, Furtado, Fonseca, Gama, Garcia, Gomes, Gouveia, Oliveira, Pinheiro, Henriques, Lima, Maciel, Mendes, Menezes, Miranda, Morais, Nogueira, Noronha, Nunes, Pacheco, Pereira, Pimentel, Pinto, Pires, Queiróz, Ribeiro, Sampaio, Sequeira, Silva, Simoes, Soares, Sotomaior, Azevedo, Bethancourt, Cabral, Carvalho, Lobato, Mascarenhas, Meira, Melo, Mendonça, Morreira, Sousa, Tavares, Teixeira, Vasconcelos, Velho, Vieira."
Na minha contribuição, consiste no livro "Brasões da Sala de Sintra", de Anselmo Braacamp Freire, com um capítulo dedicado aos primeiros Silvas, a linhagem dos Condes e Condessas com a minha autenticação, de atual Condessa desta tão sagrada linhagem.
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