Sala dos Brasões do palácio Nacional de Sintra
Condessa de Melo, Realeza
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Saudações,
Saudações,
Nesta postagem trato do Museu Etnológico de Melo cuidado por Luis Filipe Gonçalves Almeida, aberto ao público desde 1 de Maio de 1999, localizado em Melo, Gouveia.
Nele os visitantes poderão observar, uma vasta gama de ferramentas, que o carpinteiro tradicional utilizava, desde o corte das árvores, ao rasgo e preparação das madeiras, bem como no aparelhamento e moldagem das mesmas.
Este é um espaço onde a evolução das ferramentas que o carpinteiro utilizava na sua arte está presente e nos permite compreender o desenvolvimento tecnológico.
O espaço é uma realidade bem patente e bem curiosa, na divulgação histórico-cultural sobre a arte de carpinteiro, que este espaço museológico se orgulha de apresentar, divulgando às novas gerações o que foi no passado esta arte.
Neste mesmo espaço poderá, ainda, apreciar artesanato em miniatura alusiva à arte de carpinteiro, graças ao dinamismo e criatividade do seu proprietário, em prol da divulgação deste Museu, mas também de toda a região.
Séc. XXI:
2017: neste ano o Paço de Melo foi tomado por um incêndio, na ocasião a D. Rafaela da Silva Melo, a Condessa de Melo foi avisada e enviou mensagens de esperanças por uma restauração a toda a grande família Melo.
2018: D. Rafaela da Silva Melo, a Condessa de Melo buscou a planta original da casa senhorial e residência oficial dos Senhores, Senhoras, Condes e Condessas de Melo para uma restauração completa no futuro.
2019: A Condessa de Melo, mandou confeccionar um brasão e o escudo original da família Melo, que pode ser adquirido na internet.
2020: neste ano houve um anunciamento real de que D. Rafaela da Silva Melo, 4ª Condessa de Melo dará sua festa de casamento no Paço, um evento muito aguardado por toda família Melo pelo mundo.
2021: renovação do Geneall Plus da Família Melo e Mello e atualização da linhagem original.
2022: autorização da Condessa de Melo para uma nova pesquisa arqueológica sobre o Paço de Melo.
Agradecimentos a toda a equipa do fotoblogue de título, "Solares e brasões", Vila de Melo (criado por nós em 2013), aos grupos do Facebook: Lar de Melo, Melo, MELO: uma aldeia no cencelho de Gouveia e os funcionários da Biblioteca Nacional Portuguesa.
Saudações,
Na postagem anterior sobre o preenchimento de um formulário composto de 50 questões sobre minha história pessoal, respondo sobre a origem do meu nome e neste sobre a origem das famílias Silva e Melo, bem como meus títulos de realeza que recebidos.
a) Família Silva:
A sua origem é claramente toponímica, sendo derivado diretamente da palavra latina silva, que significa floresta ou bosque, e tem a sua origem provavelmente na Torre e Honra de Silva, que ficava a meio caminho das freguesias de São Julião e Silva, junto ao concelho de Valença, em Portugal.
Durante a idade média e pelo menos até ao século XVII, o sobrenome Silva era visto como um dos mais nobres do Reino de Portugal. Segundo alguns genealogistas, os Silvas descenderiam, em parte, dos reis de Leão, um antigo e poderoso reino que existia na Península Ibérica durante a idade média e em parte dos Silvios da Roma antiga, uma família lendária que estaria ligada aos reis de Alba-Longa e seriam descendentes do herói lendário Eneias. Porém, não há como comprovar a ascendência dos Silvios da Roma antiga, embora alguns autores citem um antigo manuscrito de Freire Monterroio, ficando assim a ascendência dos reis de Leão a mais provável.
Da família Silva, descendem a atual Condessa de Portalegre, D. Rafaela da Silva Melo, 5.ª condessa de Portalegre.
Brasão de Armas:
b) Família Melo:
Melo (em ortografia arcaica Mello) é um sobrenome de família da onomástica da língua portuguesa. Sua origem provável é o topônimo Melo (em Portugal), cuja origem poderia ser o nome de uma ave, o melro.
Descende esta família da linhagem dos de Riba de Vizela. D. Soeiro Raimundes de Riba de Vizela que em princípios do século XII vivia na sua quinta de Aguiar, freguesia de S. Cosme, concelho de Gondomar, junto ao Porto, foi rico-homem e alferes-mór de D. Afonso II e casou com D. Urraca Viegas.
Foi chamado o Merlo - ou «melro» -, (contemporâneo dos reis D. Afonso III e D. Dinis) foi chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia». Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia.
Do seu casamento com D. Urraca Viegas, filha de D. Egas Gomes Barroso e de sua mulher D. Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo. Assim, de seu filho D. Mem Soares de Melo, que lhe sucedeu como Senhor da vila de Melo, provém a família Melo. De seu outro filho, Pedro Soares, provém a família Alvim.
Da linhagem de Melo descendem os famosos condes de Melo, Luís Francisco Estêvão Soares de Melo da Silva Breyner, 19.° Senhor e 1.° Conde de Melo e Estevão Soares de Melo, 6.º Senhor de Melo. Na atualidade, os titulares do Conde e a Condessa de Melo são: Fernando de Sousa Botelho de Albuquerque (de Sousa, Botelho de Alburquerque) e D. Rafaela da Silva Melo (da linhagem de Estevão Soares de Melo e D. Maria da Silva Melo).
Títulos de realeza
Württemberg:
A casa de Württemberg tem suas origens nas proximidades da dinastia Salian. Por volta de 1080, os ancestrais da moderna Württemberg, então chamada de "Wirtemberg", estabeleceram-se na área de Stuttgart. Conrado de Württemberg tornou-se herdeiro da Casa de Beutelsbach e construiu o Castelo de Wirtemberg. Por volta de 1089, ele foi feito conde. Seus domínios, inicialmente incluídos apenas nos arredores imediatos do castelo, aumentaram de forma constante, principalmente por meio de aquisições, como as de casas empobrecidas de Tübingen. Após, Conrado de Württemberg se estabeleceram o que hoje se conhece como os ducados.
Na Reforma de Worms em 1495, o Conde Eberhard V foi elevado a Duque (Herzog) pelo Rei Alemão, mais tarde Sacro Imperador Romano, Maximiliano I. Durante 1534-1537 o Duque Ulrich introduziu a Reforma Protestante, e o país tornou-se Protestante. O Duque Ulrich tornou-se o chefe da Igreja Protestante local.
No século 18, a linhagem masculina protestante foi extinta, o chefe da casa foi sucedido pelo duque Charles Alexander, um católico romano. Apesar de ter uma família real católica, o protestantismo sobreviveu como igreja estabelecida, dirigida por um conselho da igreja composto por membros da nobreza de Württemberg. A partir de 1797, com a ascensão do duque Frederico II, a família real voltou a ser protestante.
Na atualidade, por meio dos casamentos de seus membros femininos, muitas famílias reais descendem de qualquer um dos ramos de Württemberg. Casas reais incluem: Bourbon, Liechtenstein, Orléans, Windsor, Wied-Neuwied, etc. O Duque Carl von Württemberg e sua esposa, a Duquesa de Württemberg, Diane d'Órleans, nascida em Petrópolis no Brasil, são os atuais chefes da casa. D. Rafaela da Silva Melo e Württemberg (1986-atualidade) recebeu o título de Von Württemberg da Duquesa Diane e desempenha funções reais na casa e na Ordem da Coroa de Württemberg.
Valois (casa):
A Casa de Valois é o ramo da dinastia capetiana que reinou na França entre 1328 e 1589. Sucedeu ao Capetíngios diretos e precedeu os capetíngios Bourbons.
Seus membros sucederam aos da dinastia capetiana na coroa de França e tornaram-se líderes de outros estados, como os Ducados da Borgonha, da Lorena e de Anjou.
A casa de Valois é originária dos descendentes de Carlos, Conde de Valois, também Imperador de Constantinopla, filho de Filipe III de França.
Atualmente descendem de Marguerite de Valois, Duquesa de Valois e Rainha da França, D. Rafaela da Portugal, Comtesse de Valois.
Castela (casa):
O Reino de Castela foi um estado grande e poderoso na Península Ibérica durante a Idade Média. Seu nome vem da série de castelos construídos na região. Tudo começou no século 9 como o Condado de Castela (Condado de Castilla), um senhorio da fronteira oriental do Reino de Leão. Durante o século 10, seus condes aumentaram sua autonomia, mas foi somente em 1065 que foi separada de Leão e se tornou um reino por direito próprio. Entre 1072 e 1157 foi novamente unida a León, e depois de 1230 esta união tornou-se permanente. Ao longo desse período, os reis castelhanos fizeram extensas conquistas no sul da Península Ibérica às custas dos principados islâmicos. Os Reinos de Castela e Leão, com suas aquisições ao sul, passaram a ser conhecidos como a Coroa de Castela, termo que também passou a abranger a expansão ultramarina.
Na atualidade, D. Rafaela da Silva Melo e Württemberg é a atual Rainha Consorte do Reino de Castela e o Rei que descende de outra casa real, já foi escolhido e deve ser anunciado em breve.
Barão/Lady Wenlock:
Baron Wenlock é um título que foi criado três vezes, uma vez no Pariato da Inglaterra e duas vezes no Pariato do Reino Unido. A primeira criação veio em 1461, quando o soldado Sir John Wenlock foi convocado ao Parlamento como Lord Wenlock. No entanto, ele não tinha filhos e com sua morte em 1471 o título foi extinto.
A segunda criação veio no Pariato do Reino Unido em 1831, quando Sir Robert Lawley, 6º Baronete, foi nomeado Barão Wenlock, de Wenlock no Condado de Shropshire. Ele já havia representado Newcastle-under-Lyme na Câmara dos Comuns. No entanto, ele não estava sem filhos, mas com sua morte em 1834 o baronato foi extinto. Ele foi sucedido no baronete por seu irmão mais novo, o sétimo baronete. Ele foi um ex-membro do Parlamento de Warwickshire.
Com sua morte, o título passou para seu irmão mais novo, o oitavo baronete. Em 1820, ele herdou a propriedade Escrick em Yorkshire de seu tio Richard Thompson e assumiu por licença real o sobrenome de Thompson no lugar de Lawley. Ele também representou Wenlock e East Riding of Yorkshire. Em 1839, doze anos antes de ter sucesso no baronato, o baronato criado para seu irmão mais velho foi revivido quando ele foi nomeado Barão Wenlock, de Wenlock, no condado de Shropshire. O seu filho, o segundo Barão, foi deputado por Pontefract e serviu como Lord Lieutenant of the East Riding of Yorkshire.
Seu filho mais velho, o terceiro barão, serviu notavelmente como governador de Madras. Seu quarto irmão, o sexto barão (que sucedeu seu irmão mais velho em 1931, que por sua vez sucedeu seu irmão mais velho em 1918), serviu como governador da Austrália Ocidental, da República do Transvaal e de Madras. Seu único filho e herdeiro Hon. Richard Edward Lawley morreu jovem e com a morte de Lord Wenlock em 1932, ambos os títulos foram extintos.
Em 1986, D. Rafaela da Silva Melo herdou o título em sua versão feminina Lady Wenlock.
Em 2012, Much Wenlock em Shropshire foi homenageada nos jogos olímpicos de 2012 com um dos mascotes, chamado Wenlock, representando a crescente exportação de aço inglês no Mundo.
E como anunciado no início da postagem: uma foto nova.
Festa e muita animação em Melo com as comemorações da Santa Eufemia nos dias 19, 20, 21 e 22.
Cartaz enviado por Marcelo Santos.
Saudações,
É com muita alegria que fui anunciada oficialmente a 21ª senhora de Melo. Conforme a lista em anexo publicada recentemente, que consta alguns dos mais notáveis senhores e senhoras de Melo de Portugal.
O título de Dona abreviação (D.) é uma herança deixada a mim pela D. Maria da Silva Melo, esposa de Estevão Soares de Melo, 6º senhor de Melo. E deste herdei o título de senhora de Melo e condessa de Melo.
Atualmente sou a chefe da Casa de Melo em Portugal e na Espanha.
A Casa de Melo de Portugal, ou Portugal de Melo, é uma casa nobre espanhola originária da Coroa de Portugal (do ramo menor dos Duques de Bragança).
Os membros da nossa casa descendem de Constantino de Braganza, vice-rei da Índia, e por sua vez, do General Álvaro de Portugal y Braganza, que foi Chanceler, Secretário da Justiça de Portugal, e oficial da Coroa Espanhola (filho de Fernando I e Felipa de Melo de Villena e Menezes, dona da casa de Olivença, filha e única herdeira de Rodrigo de Melo).
Desta família procedem os Duques de Cadaval, com o Barão da Casa de Bragança, Marqueses de Ferreira, Condes de Olivença e Condes de Tetúgal em Portugal; e na Espanha, os Marqueses de Vellisca, o Marquês de Tordelaguna, os Condes de Gelves e os Condes de Asumar.
Como anunciado, segue a lista de senhores de Melo atualizada em Portugal.
Referências bibliográficas:
Brasão de Armas da Casa dos Olivenças. O brasão original é de ouro ou composto pelas cores amarela, vermelha e cinza, possuí seis entradas com um circulo alto-relevo em cada uma delas.
Há anos que contribuo com o fotoblogue "Solares e Brasões" das famílias reais e de maioria nobres de Portugal.
Minhas contribuições são indicações de endereços, propriedades e famílias conhecidas por mim, que gostariam de fotografadas, registras ou de ser mencionadas no fotoblogue.
As fotografias possuem direitos autoriais e creditadas ao Senhor Manuel Ferros.
Em 18 de novembro de 2016, se registrou no blog algumas fotografias da Matriz de Melo, a Fonte dos Melos, Pelourinho e antiga Casa da Câmara de Melo, em Gouveia capturadas em 2010 e 2011.
As fotos ficaram muito boas e eu fiquei muito agradecida!
Em outra postagem, registros fotográficos do Paço de Melo capturados em 2011.
O fotoblogue é muito bonito e organizado, atualmente administrado pelos do Paço de Molelos, uma residência senhorial na Freguesia de Molelos, concelho de Tondela. Recomendo uma visita!
A linhagem de Melo fixou suas raízes em muitos territórios, com leis, governantes e monarcas distintos. Nossas terras e territórios são cheias de histórias, ricas paisagens, flora, fauna, construções e monumentos importantes, sendo estes marcados por sua beleza e simplicidade.
Nestes cartões postais, os quais eu mesma os confeccionei com a ajuda de uma ferramenta web gratuita, incentivo viagens turísticas ou passeios com guias mais que especiais e muitas boas surpresas.
Espero que gostem!
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